Sábado, 27/4/2013  › O pior tipo é aquele que não quer!  Comentário por Rita Soares  envie para um amigo |  Olá a todos! Esta semana vamos estudar uma passagem bastante triste da vida de Jesus, afinal, aqueles de Nazaré que o rejeitaram e tentaram tirar sua vida foram os mesmos com quem Ele cresceu e conviveu por muitos anos. Eram conhecidos, vizinhos, talvez até “amigos”. Imagine a situação. Na sua rua há um garoto que parece ser diferente dos demais. Ele não se mete em confusão, não fala bobagens nem qualquer tipo de palavra ofensiva; age sempre com cortesia e amabilidade, ajuda as pessoas espontaneamente. É obediente aos pais, na escola sempre tira boas notas, é responsável com todos os compromissos que assume. Um dia a família dele se muda e você nunca mais ouve falar dele. Anos mais tarde, ao entrar na igreja, quem você vê sentado na cadeira do pregador? Sim, aquele garoto, agora já um homem. Quando ele começa a pregar, você sente que suas palavras tocam seu coração de forma especial, mas quando ele fala em coisas que para você são difíceis, pecados que você não consegue se livrar e diz que é necessário se arrepender e mudar completamente... então, uma pequena raiva lhe vem a mente. Quem é ele para ficar dizendo isso? Só porque era o “senhor certinho” e agora é pastor, ele vem dando sermão? Bem, isso foi mais ou menos o que aconteceu com Jesus em Nazaré. Quando Ele retornou a sua cidade da infância Ele já era um mestre conhecido por sua sabedoria, por seus milagres e pela forma humilde de agir. Mas além do conhecimento do que Ele fazia agora como adulto, o povo de Nazaré sabia muito bem quem Ele era e como se comportara durante seus anos de infância e juventude. Eles não aceitaram a Jesus não porque não o conheciam, mas porque não quiseram! Pense: “Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o coração, como em Meribá, como no dia de Massá, no deserto, quando vossos pais me tentaram, pondo-me à prova, não obstante terem visto as minhas obras.” (Salmo 95:7-9) Decisão: Deus utiliza várias maneiras de falar ao nosso coração. Se decidimos ouvir, Ele continuará sua obra de “conserto” da nossa vida e do nosso caráter. Mas se vez após vez dizemos não, estamos somente desperdiçando tais oportunidades. Não jogue fora a oportunidade que custou tão caro para Deus! Diga a Ele hoje, “Pai, eu quero, mas não tenho força e nem muita vontade. Me ajude!” Esse é o tipo de pedido que Deus sempre atende!