A infância do meu marido foi sem dúvida maravilhosa! Ele, juntamente com seus pais e mais três irmãos, moravam em um bairro muito tranqüilo em São Paulo.
Era um tempo em que descer uma ladeira com carrinho de rolimã ou uma bicicleta sem freio era a maior aventura. Empinar pipa, disputar campeonato de bolinha de gude, brincar de pega-pega, tomar banho de chuva, jogar futebol, rodar peão, eram algumas brincadeiras que fazia o tempo passar lentamente. A televisão não fazia parte da rotina porque cada minuto era precioso diante de tantas atividades. Por ser um local pouco habitado, havia uma mata enorme perto da casa e os meninos construíram uma casinha na árvore, bem no alto, onde as meninas não poderiam subir. Lá eles se reuniam para contarem seus segredos, traçarem seus planos e apreciarem do alto toda beleza daquele lugar. Muitas vezes passavam o dia na mata, caçavam passarinho com estilingue, assavam e comiam. Viviam livres, sem medo de qualquer situação, tudo era sempre uma grande festa. Próximo a mata havia um lago enorme e os meninos viviam ansiosos para darem aquele mergulho! Mas, minha sogra sempre proibia. Tinha medo que algum deles se afogasse. Vocês conhecem a palavrinha “desobediência”? Pois é, foi com ela mesma que eles selaram um acordo e numa tarde muito ensolarada e convidativa eles foram nadar naquelas águas tão limpinhas. Eles já haviam planejado tudo, tirariam as roupas para não molhar e se secariam ao sol antes de voltar para casa e a mãe NUNCA desconfiaria do brilhante plano. Ledo engano, assim que chegaram em casa minha sogra perguntou: “Onde vocês estavam? E a resposta foi: “Brincando na mata”. Sem esperar qualquer outra resposta ela corrigiu meu marido e meu cunhado com uma varinha. Eles não entenderam nada, afinal a mãe não sabia que eles tinha ido nadar, ninguém tinha visto eles no lago. Esta situação se repetiu por muitas outras vezes. Sempre que iam nadar, chegando em casa já sabiam o que os esperava. E só depois de adulto meu marido descobriu porque era corrigido sempre que ia nadar. Realmente nunca ninguém contou para minha sogra a verdade. Ela descobriu o segredo desde o primeiro dia porque apesar de estarem com os cabelos e as roupas secas, seus olhos estavam vermelhos denunciando o longo tempo que ficaram na água. Muitas vezes agimos assim com Deus também. Fazemos tantas coisas erradas e tão repetidamente, que acreditamos estarmos certos. Deus também vê nossos segredos. Ele nos dá todos os dias oportunidade de revelarmos a Ele tudo o que sentimos e o que somos. E se for preciso, Ele nos corrigirá, unicamente para não morrermos afogados nos nossos erros.
Pense: ‘’A maior distância do mundo é aquela entre a mente e o coração, a não ser que uma ponte seja lançada entre os dois pelo Espírito Santo.” Claudine Boutros
Decisão: Que tal entrar no seu quarto e em silêncio revelar a Deus todos os seus segredos? Mesmo já conhecendo todos eles, Deus se agrada que nós O procuremos para Lhe confidenciar todos os detalhes.
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"pessoas são como músicas! Algumas nós gostamos desde o início, outras depois de um tempo.São feitas pra serem ouvidas e compreendidas. Algumas tocam nossa vida... Mas tem uma, aquela especial que é a nossatrilha sonora.
terça-feira, 27 de agosto de 2013
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