quinta-feira, 29 de agosto de 2013


Sexta-feira, 30/8/2013 

 Uma vida dedicada a Deus 


Comentário por Sandra Zafalan Pescuma
Em frente a igreja havia um grupo de pessoas conversando animadamente. Quando eu me aproximei e perguntei quem poderia ministrar estudos bíblicos para mim e meu esposo, imediatamente todos se calaram.

Ficaram surpresos com a situação e sem saber o que falar um rapaz prontamente anotou o número do meu telefone. Durante a semana ele me ligaria para conversarmos e marcar o dia do estudo.
Quando voltei para o carro meu marido me disse que não sabia do meu interesse em ser adventista. Eu respondi que nem eu, mas nós precisávamos entender através da bíblia o que estava acontecendo no mundo para proteger a Júlia.

A princípio meu marido não queria aceitar a minha decisão, pois desde a sua infância, ele nunca teve contato com a Bíblia. A sua família, assim como a minha tinham uma religião por tradição e costumes. Não imaginávamos o que estava por vir.

Duas semanas depois iniciamos nosso estudo bíblico e eu fiquei maravilhada com o que estava aprendendo. Descobri que há um Deus que cuida de nós, que nos ama, que se sacrificou por nós e um dia vai voltar para nos buscar. Após cinco meses estudando as Sagradas Escrituras meu marido e eu, nos batizamos e a Júlia foi apresentada na Igreja Adventista do Sétimo Dia.

Nestes doze anos de uma nova vida eu agradeço a Deus por nos ter dado a grande oportunidade de conhecê-Lo e servi-Lo. Através de tantos sinais o Espírito Santo falou a nós, mas especialmente usando uma criança como instrumento em Suas mãos nos revelou o Seu amor.
Feliz Sábado! E obrigada por partilhar comigo estes momentos.
Pense: ”Deixai via a Mim os pequeninos, não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus.” Mc. 10:14
Decisão: A partir de hoje, quando você presenciar qualquer cena que envolva criança, procure tirar lições do seu comportamento antes de criticar, ok? Lembre-se: todos nós já fomos crianças um dia.


Quinta-feira, 29/8/2013 

 Prontos para Servir! 

Comentário por Sandra Zafalan Pescuma
Os meses foram passando e chegou setembro, mais exatamente dia 11. Muitos de vocês não vão se lembrar do que aconteceu, mas com certeza já ouviram falar do ataque às torres gêmeas em Nova Iorque.
Naquele dia eu estava sentada no sofá da sala brincando com a Juju. Liguei a TV e as cenas que eu vi me deixou muito assustada, confesso que pensei que fosse um filme, mas em todos os canais de televisão as cenas eram as mesmas. Aquilo não era filme, era a mais trágica realidade.

A grande metrópole estava sendo atacada e milhares de pessoas assistiram a destruição das imponentes torres. Junto com ela, centenas de pessoas perderam a vida.
Chocada com o que estava assistindo, olhei para Júlia, ainda bebê e totalmente dependente das minhas decisões com relação a sua vida eu me lembrei que havia dedicado minha criança a Deus e precisava fazer alguma coisa para protegê-la.

Assim que meu marido chegou, nós conversamos sobre o atentado e eu falei pra ele que precisávamos fazer algo. Na minha concepção o mundo estava acabando e nós precisávamos proteger a nossa filha. Sugeri que procurássemos uma igreja. Eu não sabia exatamente qual a denominação nem o lugar exato, mas sabia que era perto de casa. No sábado seguinte saímos para procurar e paramos em frente uma igreja e eu tinha certeza que era aquela que estávamos procurando. Continua amanhã!
Pense: A sabedoria de Deus é um “mistério’ escondido anteriormente dos olhos humanos, mas revelado por meio de Cristo e esclarecido aos cristãos pelo Espírito.
Decisão: Você já ouviu a voz do Espírito Santo? Entre no seu quarto para ter essa conversa bem particular com Ele. No silêncio você ouvirá a Sua voz.

com essas lindas paisagens podemos observas as maravilhas ao redor da Terra.

Estado vai mapear hábitos alimentares de 13 mil estudantes

FERNANDA PEREIRA NEVES
DE SÃO PAULO

Escolas estaduais paulistas vão medir e pesar alunos dos ensinos fundamental e médio a partir da segunda metade de setembro.
O objetivo é traçar um perfil dos hábitos alimentares de 13 mil alunos e acompanhar casos de obesidade, sedentarismo e doenças como hipertensão e diabetes.
O levantamento será feito por amostragem e vai incluir 128 escolas que atendem alunos de 6 a 18 anos.
Quatro profissionais de cada instituição, entre eles o professor de educação física e o diretor, já foram capacitados e orientados pela Sociedade Brasileira de Cardiologia para começar com as pesagens e medições, segundo Ana Leonor Sala Alonso, coordenadora de Infraestrutura e Serviços Escolares da Secretaria da Educação.
Junto à medição, à pesagem e ao questionário que deverá ser preenchido pela família do aluno, a Secretaria da Educação vai fazer alterações na merenda dessas unidades. Segundo a pasta, as primeiras mudanças já têm ocorrido desde janeiro.
"Já reduzimos o uso do sal. Vamos fazer outras mudanças com base nos dados do levantamento", diz Ana Leonor.
Seis meses depois da primeira etapa serão feitas novas medições para avaliar se houve perda de peso e melhora na saúde desses jovens.
"Também queremos atingir as famílias [dos alunos]. Isso deve ocorrer com as equipes de Saúde da Família e com as atividades da Escola da Família, que acontecem dentro das escolas durante a semana e para toda a comunidade aos fins de semana", disse a coordenadora.
Ainda para atingir os familiares dos alunos, a secretaria deve desenvolver palestras e materiais impressos.
"Temos alguns materiais baseados em indicadores que apontam para o aumento nos casos de hipertensão e diabetes entre crianças e adolescentes. Queremos fazer outros materiais com foco no caso do aluno, com uma linguagem voltada a toda família", afirma Ana Leonor.
A participação dos jovens não é obrigatória. Os pais terão que preencher um termo de consentimento.
28/08/2013 - 21h59

34% das federais já cumprem meta de cotas para a rede pública

DE BRASÍLIA

O MEC (Ministério da Educação) informou nesta quarta-feira (28) que 34% das universidades federais do país já reservam pelo menos metade de suas vagas a alunos de escolas públicas.
Pela lei de cotas aprovada no ano passado, a meta de 50% teria de ser cumprida apenas em 2016. Para 2013, a participação prevista é de 12,5% das vagas para alunos de escolas públicas.
Entre as dez universidades federais com maior oferta proporcional de vagas para cotistas estão a UFFS (Universidade Federal da Fronteira Sul), em Santa Catarina, a UFSJ (Universidade Federal de São João del Rei), em Minas Gerais, e UFRR (Universidade Federal de Roraima).
Ainda segundo o MEC, o número de negros inscritos no Enem de 2013 aumentou 29% na comparação com 2012. O crescimento dos indígenas foi de 30%. Essas variações foram um pouco superiores ao crescimento de 24% do total de inscritos, que chegou a 7,2 milhões.
A inscrição de alunos que se declararam brancos aumentou 17%.
29/08/2013 - 17h03

Veja a lista dos 50 deputados que estavam na Câmara, mas não votaram no caso Donadon

DE BRASÍLIA

Ouvir o texto
Cinquenta deputados estavam presentes na Câmara mas não foram ao plenário na sessão que iria decidir a cassação do deputado federal Natan Donadon (ex-PMDB-RO). As ausências contribuíram para livrar da cassação o deputado-presidiário, primeiro parlamentar preso desde a volta do país à democracia, em 1985.
Durante a votação, que é secreta, o plenário registrou apenas 233 votos pela cassação --24 a menos do que o mínimo necessário. Outros 131 congressistas votaram pela absolvição e 41 se abstiveram. Dentre os 108 deputados que faltaram, 50 deles estavam no prédio e não foram votar.
Em números absolutos, o PT foi o partido que mais teve evasão de deputados: 11 não compareceram à sessão que poderia ter cassado Donadon. Proporcionalmente, o partido com mais "fujões" foi o PP: 21,1% dos presentes não votaram.
Natan Donadon foi condenado a mais de 13 anos de prisão pelo STF (Supremo Tribunal Federal) pelo desvio de R$ 8,4 milhões da Assembleia de Rondônia por meio de contratos de publicidade fraudulentos.
Confira a lista completa dos omissos:
PT
Angelo Vanhoni (PR);
Beto Faro (PA);
Biffi (MS);
Iriny Lopes (ES);
João Paulo Cunha (SP), condenado no julgamento do mensalão;
Marina Santanna (GO);
Miguel Corrêa (MG);
Odair Cunha (MG);
Pedro Eugênio (PE);
Pedro Uczai (SC);
Vicentinho (SP);
PP
Beto Mansur (SP);
José Linhares (CE);
José Otávio Germano (RS);
Luiz Fernando Faria (MG);
Paulo Maluf (SP);
Renzo Braz (MG);
Toninho Pinheiro (MG);
Vilson Covatti (RS);
PMDB
André Zacharow (PR);
Eliseu Padilha (RS);
Gabriel Chalita (SP);
Genecias Noronha (CE);
José Priante (PA);
Leonardo Quintão (MG);
Newton Cardoso (MG);
PSD
Edson Pimenta (BA);
Eduardo Sciarra (PR);
Eliene Lima (MT);
José Carlos Araújo (BA);
Sérgio Brito (BA);
DEM
Claudio Cajado (BA);
Eli Correa Filho (SP);
Jorge Tadeu Mudalen (SP);
Lira Maia (PA);
PDT
Enio Bacci (RS);
Giovani Cherini (RS);
Giovanni Queiroz (PA);
PR
Valdemar Costa Neto (PR), condenado no julgamento do mensalão;
Vicente Arruda (CE);
PSB
Abelardo Camarinha (SP);
Paulo Foletto (ES);
PSC
Nelson Padovani (PR);
Pastor Marcos Feliciano (SP);
PSDB
Carlos Roberto (SP);
Marco Tebaldi (SC);
PC DO B
Jandira Feghalli (RJ);
PMN
Jaqueline Roriz (DF), outra deputada que escapou de cassação do mandato;
PPS
Arnaldo Jardim (SP);
PV
Eurico Júnior (RJ);

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Aniversário de 50 anos do Movimento dos Direitos Civis. 250.000 peoplet ficou na frente do Lincoln Memorial em Washington, DC 
ouvir o Dr. Martin Luther King "Eu tenho um sonho" discurso. Um dia, lembre-se sempre.

Esta cena mostra tudo o que um professor de verdade não pode nem sonhar em fazer com seus alunos, isso afeta o comportamento do aluno, e acredito que após um ato desse o aluno jamais irá respeitar a sua aula, ou se ela tiver um sonho de ser professor, a partir desse ato tenho certeza que o sonho pode ter ido por água abaixo.
Que possamos refletir na maneira de educar e orientar com idéias e uma forma respeitosa de passar a sua informação para que eles possam aprender.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Será que as “pirâmides” da vinha do Pico já lá estavam quando os portugueses chegaram?

Depois da alegada descoberta de túmulos escavados na rocha por fenícios e cartagineses na Ilha Terceira, a mesma equipa de arqueólogos vem agora defender que os maroiços das vinhas da Madalena do Pico podem ter sido construídos muito antes do século XV. A polémica não tardou.
As descobertas só vão ser apresentadas oficialmente esta terça-feira à noite nos Paços do Concelho da Madalena do Pico, quando for lançado, sob a forma de um pequeno livro, o Estudo Histórico Arqueológico sobre as construções piramidais existentes no concelho, mas as notícias que entretanto saíram na imprensa nacional e regional bastaram para instalar a polémica.
Nuno Ribeiro, da Associação Portuguesa de Investigação Arqueológica (APIA), e a sua equipa vão mostrar a partir das 21h por que razão acreditam que muitos dos grandes amontoados de rocha vulcânica que tornam absolutamente singular a paisagem da vinha na Ilha do Pico terão sido construídos muito antes de os portugueses chegarem ao arquipélago, em 1427. Desde Janeiro que estes arqueólogos visitam o local marcado por estes montes de rocha que ali se conhecem por maroiços, fazendo levantamentos e prospecção. É precisamente com base nos materiais que recolheram à superfície, conjugados com a monumentalidade e configuração de algumas das estruturas identificadas, que defendem que estas “pirâmides” – é assim que por vezes lhes chamam - podem ser obra de culturas aborígenes, semelhantes às do norte de África ou das Canárias.
Nos blogues e fóruns de arqueologia online estas conclusões já foram classificadas como precipitadas ou simplesmente fantasiosas. Quem as contesta diz que lhes falta sustentação científica e que os autores do novo estudo estão a ignorar fontes históricas determinantes e uma sólida investigação arquitectónica e etnográfica que fez parte da candidatura da cultura da vinha da Ilha do Pico à UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), que a considerou património mundial em 2004.
Nuno Ribeiro conhece o inventário realizado e o levantamento cartográfico daquela paisagem, mas defende que falta interpretar as “estruturas piramidais” do ponto de vista arqueológico. Para este membro da APIA, a explicação tradicional para a formação destes maroiços – a rocha que resultou da erupção do vulcão seria retirada do chão e amontoada de forma a obter uma área maior de cultivo – não pode explicá-los por completo. “Por que razão para amontoar pedras precisamos de estruturas piramidais que chegam a ter mais de dez metros? Não faz sentido”, diz ao PÚBLICO. Além disso, algumas têm “corredores estreitos, câmaras e portas”, que “indiciam” possíveis usos funerários.
“Encontramos estruturas proto-históricas [período que se segue à pré-história mas que é anterior ao da história documentada] semelhantes no norte de África e noutras culturas aborígenes como a guanche, nas Ilhas Canárias. Mas ainda é muito cedo para dizermos exactamente o que são e quando foram construídas, precisamos de estudar mais os materiais e de fazer datações precisas”, admite o arqueólogo.
Os materiais a que se refere são vestígios do que pode ter sido o piso de uma cabana, raspadeiras, pontas de metal e pesos de rede, “todos incompatíveis com uma construção posterior à chegada dos portugueses”, argumenta.
Ana Margarida Arruda, arqueóloga e professora da Faculdade de Letras de Lisboa, e Élvio Sousa, um especialista em arqueologia da Expansão que tem trabalhado muito na Madeira e nos Açores, estão entre os que duvidam das interpretações da equipa da APIA, embora ressalvem que não conhecem ainda o estudo que vai ser apresentado hoje.
“Não conheço os tais maroiços do Pico ao vivo, mas todas as teorias que agora li nos jornais me parecem ignorar fontes históricas importantíssimas que nos dizem, que à chegada dos portugueses, as ilhas estavam desabitadas. Ora, se aquelas estruturas são uma construção humana… Tudo aquilo é uma fantasia”, diz Arruda, que em Abril visitou a Ilha Terceira a pedido da UNESCO e da Direcção-Regional de Cultura dos Açores para fazer uma espécie de peritagem às alegadas descobertas da APIA no Monte Brasil – túmulos escavados na rocha (hipogeus) e templos que atribuíam a fenícios e cartagineses – e no Espigão (monumentos megalíticos).
“Aqui, como na Terceira, parece-me que há uma interpretação desviada da realidade. Os materiais que foram recolhidos, por exemplo, como os anzóis ou os pesos, são incompatíveis com usos cerimoniais, ritualistas. E populações aborígenes que vão para o Pico construir pirâmides? Mas quando? E como?”, pergunta esta arqueóloga, para quem os maroiços são estruturas notáveis, “soluções arquitectónicas de grande inventividade”, já muito estudadas e documentadas.  
Tal como Arruda, Élvio Sousa, que é também investigador do Centro de História de Além-Mar (CHAM) da Universidade Nova, sublinha que a arqueologia é uma ciência, que se baseia em dados concretos estudados e que “precisa de tempo”.
“Não conheço o estudo feito por estes arqueólogos, mas estas estruturas, que se encontram também na Terceira e em São Miguel, podem ter funções várias”, explica. “Nestas duas ilhas estão associadas a grandes quintas, a propriedades senhoriais, e podiam ser usadas como mirantes”, acrescenta o arqueólogo ligado ao CHAM que trabalha para a autarquia madeirense do Machico, duvidando que sejam anterior à chegada dos navegadores portugueses. “Não há dados científicos nenhuns, concretos, que apontem para um povoamento dos Açores prévio aos portugueses. Sabemos que os arquipélagos [Madeira e Açores] eram conhecidos, mas ninguém aqui vivia. Nas Canárias, por exemplo, que também são de origem vulcânica, estes maroiços têm utilizações agrícolas.”
Nuno Ribeiro já esperava a contestação quando resolveu dar conta das primeiras conclusões, mas garante que quer aprofundar os trabalhos nas vinhas do concelho da Madalena, onde estão identificados mais de 100 maroiços. “Algumas destas estruturas serão obviamente mais recentes, sabemos disso – há muros, arrumos para o gado… Mas dizer que são todas posteriores ao século XV é outra coisa. E será coincidência que cerca de 70 destas pirâmides tenham uma orientação no terreno relacionada com os solstícios de Inverno e de Verão?”
A APIA quer continuar a investigar estas “pirâmides” da vinha do Pico e espera que novos dados tragam confirmações. Mas só depois de Outubro Nuno Ribeiro saberá que rumo tomarão os trabalhos.

EUA “prontos” a lançar ataque na Síria, diz Chuck Hagel

Intervenção poderá ser levada a cabo “dentro de poucos dias”, diz secretário da Defesa norte-americano.
As forças americanas estão “prontas” a lançar ataques na Síria se o Presidente Barack Obama ordenar, disse o secretário da Defesa dos EUA, Chuck Hagel.
As declarações foram proferidas numa altura em que se especula que um ataque internacional poderá estar por “dias” e depois de o secretário de Estado, John Kerry, ter garantido que o ataque com armas químicas da semana passada não ficará impune.
A oposição síria recebeu informação dos aliados ocidentais em termos claros para esperar um ataque nos próximos dias, diz o diário britânico The Telegraph. A Reuters diz que a mesma conclusão pode ser tirada de um encontro de enviados dos EUA e outros países: a intervenção deverá ser realizada dentro de poucos dias.
O Presidente François Hollande anunciou que o Conselho de Defesa se reunirá nesta quarta-feira para discutir a resposta ao "massacre". "É necessário punir os que decidiram gasear os cidadãos inocentes", afirmou.
Hollande já tinha dito que a França não se excusaria às suas responsabilidades. Num discurso feito na tarde desta terça-feira perante os embaixadores franceses, o Presidente revelou também que Paris aumentará a ajuda militar à oposição síria.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, anunciou que os deputados britânicos vão ser chamados ao Parlamento para uma votação sobre a resposta do Reino Unido. “O speaker concordou com o meu pedido de reunir o Parlamento na quinta-feira [interrompendo as férias]. Haverá uma moção clara e uma resposta britânica aos ataques com armas químicas.”
O ataque que despertou esta onda de indignação ocorreu na quarta-feira da semana passada. Kerry disse que os EUA não têm dúvidas de que foi levado a cabo pelas forças do Presidente Bashar al-Assad.
Há uma equipa de inspectores da ONU no terreno para investigar três de 13 ataques em que se suspeita que foram usadas armas químicas, anteriores ao da semana passada. Os inspectores têm a missão de recolher provas e identificar as armas usadas e não de determinar qual dos lados em confronto utilizou as armas. Rebeldes acusam o regime, e o regime acusa os rebeldes.
Enquanto isso, a oposição também terá recebido uma instrução clara: devem preparar-se para negociações de paz em Genebra, logo a seguir à intervenção militar.
Com a Rússia e a China a oporem-se fortemente a uma acção militar na Síria, não há hipótese de acção com um mandato do Conselho de Segurança da ONU.
Uma declaração da Liga Árabe veio, por outro lado, responsabilizar o regime de Assad pelo ataque com armas químicas, ajudando ao argumento ocidental de que foi cruzada uma linha vermelha.
O ministro sírio dos Negócios Estrangeiros, Walid Muallem, negou que o regime tivesse estado por trás do ataque da semana passada e disse que ataques norte-americanos ajudariam a Al-Qaeda.
O ataque da semana passada terá deixado centenas de civis mortos num subúrbio de Damasco e ficou gravado em imagens de cadáveres de crianças envoltos em lençóis brancos.