Quinta-feira, 4/4/2013  › Gente estranha  Dóris foi uma missionária do início do século XIX, na Nova Guiné, entre os nativos danis que eram canibais, caçadores de cabeças, e tinham hábitos muito estranhos. Eles nunca tomavam banho e se “lavavam” rolando na terra. Por isso, era fácil descobrir quando um deles se aproximava, devido ao seu mau cheiro. Entretanto, quando Doris usava um pouco de perfume eles diziam que ela é quem cheirava mal. Eles desconheciam os gatos e quando Doris levou um, assustavam-se imaginando que havia uma alma dentro do animal, ao ouvir seu ronronar. Eles o lambiam por inteiro, da cabeça à calda, como se fosse um pirulito. Matavam e comiam guerreiros fortes e corajosos, pois criam que essas características passariam para eles. Por que Doris escolheu os danis? Rejeitada pela mãe e criada num orfanato, depois em algumas casas de família, onde era tratada mais como empregada do que como filha, nunca se sentira amada. Ao descobrir que Jesus a amava, decidiu testemunhar desse amor para esses nativos que ninguém conseguia amar. Ela desejava que eles também se sentissem amados por Jesus e pudessem ser transformados por esse amor!  Pense: “O Salvador continua ainda a fazer a mesma obra que realizou quando ofereceu água da vida à mulher de Samaria. Os que se chamam Seus seguidores podem desprezar e evitar os párias da sociedade; circunstância alguma de nascimento ou nacionalidade, porém, nenhuma condição de vida, pode desviar Seu amor dos filhos dos homens. O convite evangélico não deve ser amesquinhado, e apresentado apenas a uns poucos escolhidos, que, supomos, nos farão honra caso o aceitem. A mensagem deve ser dada a todos. Onde quer que haja corações abertos para receber a verdade, Cristo está pronto a instruí-los.” Mensagens aos Jovens, 194. Decisão: No mês de março, Julia, de 11 anos, teve uma de suas fotos do Facebook compartilhada por alguém que começou a fazer piada das suas sobrancelhas grossas. Rapidamente, o retrato conseguiu mais de 5 mil compartilhamentos, com comentários tenebrosos. Pouco depois o perfil de Julia foi invadido por gente postando fotos de pinças e tesouras. “Todas as pessoas estão rindo de mim, pessoas da minha cidade, pessoas que conheço, aqui na internet, estou chorando o dia inteiro por causa de vocês”, escreveu. Esta maneira preconceituosa de tratar pessoas que são diferentes tem levado a histórias tristes como a de Júlia e outras mais trágicas até de suicídio. Baseado na história de Dóris e no conselho de Jesus, como um adolescente cristão pode testemunhar aos que sofrem discriminação ou bullying? O outro do lado do preconceito é quando nós tememos nos tornar o alvo dele. Muitos adolescentes que não estudam em escolas adventistas, por exemplo, não testemunham aos seus professores pelo temor de terem expostas suas convicções, pois não querem ser vistos como diferentes ou esquisitos. Lucas Bezerra é um juvenil que não se envergonha de testemunhar. Ele tem procurado aprender mais de Jesus através da bíblia e dos cultos em família. Assista o seu testemunho, ore e peça a Jesus que te transforme numa verdadeira testemunha que não se envergonhe de Sua amizade e seja uma bênção na vida de alguém.