quinta-feira, 13 de junho de 2013

Clube Jovem Apocalipse: Sobre Dores e Angústias

Clube Jovem Apocalipse: Sobre Dores e Angústias:     Mesmo quando sua dor parecer incontrolável, lembre-se de que: “Amados, não estranheis a ardente prova que vem sobre vós para vos ...

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Frases
- "O racional por sí só é real."
- "Tudo o que é racional é real e tudo o que é real é racional."
- "O verdadeiro é o todo"
- "Nada existe de grandioso sem Paixão."
HegelHegel - filósofo

Reunião termina sem acordo e quarto protesto contra tarifas em SP está mantido

Governo diz que revogação do aumento é impossível e movimento promete manifestação ainda maior nesta quinta (13)
Reunião termina sem acordo e quarto protesto contra tarifas em SP está mantido
"Ato será o quarto em uma semana e, segundo os integrantes do movimento, deve ser o maior"
SÃO PAULO - Depois de uma reunião com representantes da Prefeitura e do governo do Estado na tarde desta quarta-feira, 12, o Movimento Passe Livre (MPL) manteve na agenda a manifestação contra o aumento da tarifa de ônibus marcada para esta quinta-feira, 13, com concentração no Teatro Municipal. O ato será o quarto em uma semana e, segundo os integrantes do movimento, deve ser o maior. Nessa terça, o protesto reuniu cerca de 10 mil pessoas e, mais uma vez, terminou em vandalismo e confrontos com a PM.
Na reunião, convocada e mediada pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, tentou-se suspender o protesto, por conta dos conflitos e depredações já causados. O MPL, porém, afirmou que só cancelaria a manifestação se a reivindicação do grupo fosse atendida: reduzir a passagem de ônibus na cidade de São Paulo de R$ 3,20, valor reajustado no dia 2, para um patamar igual ou menor que o anterior, que era de R$ 3,00.

O movimento afirmou que a culpa pelos confrontos e depredações vistos nos últimos atos é do prefeito e do governador, por não terem baixado a tarifa. "A pauta é única, direta e objetiva: as pessoas vão se manifestar na rua para reduzir e, se não houver a redução, as manifestações vão continuar", disse Lucas Monteiro, do MPL.

A perspectiva de diminuição da passagem não foi aventada pelos representantes da Secretaria Municipal de Transportes Adalto Farias, e da Secretaria Estadual de Transportes Metropolitanos, Pedro Luiz Machado. Para eles, a revogação do aumento é impossível. "As planilhas estavam postas e o reajuste foi abaixo da inflação", disse Farias, gestor financeiro da pasta municipal.

Comissão. O MPL afirmou que concordaria em suspender o protesto caso o MP conseguisse convencer os representantes do Estado e da Prefeitura a retornar provisoriamente a tarifa para R$ 3,00 nesta quinta-feira, 13, criando uma comissão para rediscutir o preço da passagem. O promotor de Habitação e Urbanismo da capital, Maurício Ribeiro Lopes, perguntou a Lucas Monteiro: "Caso o Prefeito suspenda, vocês cancelam a manifestação?". "Sim", disse o representante.

Mar


Mar, o sol em ti refletido
tu reflectido nos meus olhos
na praia te vejo 
chegar em ondas
transportam tantas histórias
e eu que as terei de escrever todas
nós os dois
debaixo do mesmo sol, 
a partilhar as mesmas palavras
dá-me inspiração, 
e eu dou-te os meus poemas
dá-me o teu coração, 
e eu dou-te as minhas pernas
para te levar a todo o lado na minha mão
neste poema
Luís Ricardo

Alckimin é alvo de protesto em Paris

PARIS - Cinco horas depois de classificar de "vândalos" os manifestantes que depredaram ônibus e mobiliários urbanos em São Paulo, o governador Geraldo Alckmin foi alvo de um protesto de estudantes brasileiros em Paris. Com cartazes nos quais se lia frases como "Governador Alckmin, vândalo é o senhor", os jovens pediam a libertação dos presos no protesto de terça-feira à noite, entre os quais de um jornalista detido entre os manifestantes.
A manifestação reuniu menos de dez brasileiros que se concentraram em frente ao Hôtel de Matignon, a sede do primeiro-ministro da França, Jean-Marc Ayrault, com quem Alckmin se encontrou às 18h. A ideia foi da jornalista Jaqueline Nikiforos, mestranda em Literatura da Sorbonne. "Foi em solidariedade às pessoas presas, às manifestações e às reivindicações contra o aumento da tarifa de transporte em São Paulo", justificou. "Nós somos contra todas essas prisões. O esforço de se manifestar dessas pessoas não pode ser reduzido a vandalismo."

Bia Barbosa, também mestranda e jornalista que colabora com o portal de esquerda Carta Maior, também participou da manifestação contra Alckmin e protestou contra a prisão do também jornalista Pedro Ribeiro Nogueira, detido entre os manifestantes. "Ele defendeu uma menina e está sendo acusado de formação de quadrilha, para você ter uma ideia", argumentou.

Na saída do encontro com Ayrault, o governador foi ainda mais duro com os manifestantes de São Paulo, a quem classificou de "um grupinho de vândalos com uma ação evidentemente criminosa". "Isso é vandalismo criminoso, não há outra expressão para isso", completou.